«Oh, a mim, a mim a grandeza dos antigos dobrava-me, como uma tempestade, a cabeça, arrancava-me a floração do rosto, e muitas vezes ficava, sem que ninguém me visse, banhado em mil lágrimas, como um abeto abatido sobre um ribeiro, de copa murcha mergulhada nas águas. Como gostaria de ter comprado com o meu sangue um momento da vida de um grande homem!»
Friedrich Hölderlin. HIPÉRION ou o Eremita da Grécia. Tradução e prefácio de Maria Teresa Dias Furtado. Assírio & Alvim, Lisboa, 1997, p. 34
segunda-feira, 16 de maio de 2011
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