O tanque junto a que o crepúsculo mo traz é o de
Bashô.
A água maravilha-se.
Inquinam-se as imagens, a pequena rotação do outono,
o dia decompõe-se, o sangue explode contra a claridade.
Um nó de leite a nudez cresce pela água.
Luís Miguel Nava. Poesia Completa 1979-1994. Prefácio de Fernando Pinto do Amaral e Org. e Posfácio de Gastão Cruz. Publicações Dom Quixote, Porto, 1ª ed. 2002., p. 40
quarta-feira, 14 de julho de 2010
O Tanque de Bashô
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