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sábado, 24 de outubro de 2015

«JEAN (a falar com Jane como se estivessem sós, plano de meio-conjunto) - Para mim, a felicidade é um estado emocional entre outros estados emocionais.»

José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 87

«O PREDICADOR DA FELICIDADE - Pensa no instante e na coisa próxima. (Pega numa rosa branca.) Porque o segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do Cosmos e não deixar, ao mesmo tempo, de pensar em regar a flor que murcha ao teu lado.
O HOMEM MASCARADO - Por que não?
IGOR (olha para ele) - Cuidado, com boas palavras se apanha os tolos...»


José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 81
«Quando amas, acaso precisas raciocinar, entender por que amas ou o que aconteceu? Não precisas, porque o que acontece acontece dentro de ti, no teu coração. Porque tudo é uma coisa só.»

José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 81

«IGOR - A palavra êxtase é de origem grega. Significa deixarmo-nos sair de nós mesmos.
O HOMEM MASCARADO - A tua erudição enfastia-me.»


José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 73

O mistério da tua boca.


«A INTERLOCUTORA (grande plano, a câmara filma-a por detrás, virada para o rosto do Narrador) - O mistério da tua boca. Deixa de a utilizar para contar histórias e dá-me um beijo.»


José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 73

«Conheço a tua elocução e conheço-te a ti.»

José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 64
« - A tua pulsação e a tua pressão sanguínea inquietavam-me. Pensei que poderias precisar de mim.»

José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 63

«Os cotovelos colados ao corpo, (...)»

José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 60

«Inverosímil, dizias?


José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 55

domingo, 18 de outubro de 2015


«O homem da máscara veneziana acende um cigarro. Leva-o aos lábios de cartão. Um eclipse de fumaça branca liberta-se.»

José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 49

sábado, 17 de outubro de 2015


«GIOVANNA (compreende que dormira apoiada no vizinho - '' I'm so sorry.'' (Com um sorriso doce, entre a afirmação e a interrogação.) ''You were not here when I fell asleep..''

JEAN (mentindo) - ''And you were not so close to me when I  fell asleep myself. It's amazing. We met in dreams befores we spoke to each other.''


José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 20


«A mão da mulher, branca, de unhas polidas e dedos longos, quase roça a do homem. Ele consegue, sem a acordar, que as suas mãos se toquem. (Plano americano dos dois.) O contacto fá-la estremecer, mas ela não se afasta. Pelo contrário, aperta-se mais contra ele.»



José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 19

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

«Espasmo, ou esperma? Gozo, ou juízo? Os meus segredos, ou a nossa ciência colectiva?»

José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 13
«Uma história é apenas a máscara de outra história, portanto a máscara de outra máscara. O homem retira a sua máscara. Outra máscara aparece por baixo da primeira.»

José Morais.
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