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segunda-feira, 20 de abril de 2015


«Agrada-lhe que eu seja bonita?
-A beleza agrada a toda a gente.
-A si também?
-Decerto.»

Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 96

«Fui ao seu encontro, olhei-o e soube logo que ia morrer. E parecia pedir-me já desculpa da sua morte, do incómodo da sua morte. Meu pai fora sempre uma sombra que se fizera sombra para não perturbar os demais.»



Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 87

domingo, 19 de abril de 2015

«(...), à procura dos estilhaços de cada uma das minhas palavras, até as reconstituírem sadicamente, numa terrível razão de revolta gratuita e de amargura.»


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 82

''Tinha razões subterrâneas para acusar-nos.''

Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 76

«(...) de cigarro a acobrear-lhe os dedos nodosos,»


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 75

«Que, ao menos, na floresta das palavras, eu saiba escolher apenas as necessárias.»

Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 73
  «Esse mutismo deixou-a por momentos irresoluta, após o que decidiu dispensar o contraponto das minhas palavras.
 - Não tem o direito de me iludir. Nem a mim nem a ninguém.
   Esmaguei o cigarro com irritação. Os olhos ainda lacrimejavam.
 -Sabe o que está a dizer?
 -Sei  muito bem. Posso repeti-lo.»

Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 70

«Cinzas que ainda demoravam a arrefecer até que tudo terminasse.»

Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 68

''falas entarameladas''


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 63

«De tanto imaginar e sentir a doença, definhou.»


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 64

«(...)parece que lhe ia sofrendo as vagas de histerismo, tentando amansar-lhe os destemperos com uma ternura silenciosa e compungida.»


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 63

sábado, 18 de abril de 2015

''presença obcecante''

«(...) dois macacos decrépitos, testemunhas da sua existência»


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 61

segunda-feira, 13 de abril de 2015

''cupidez nevrótica''


«De uma vida constrangida podiam rebentar todos os gritos.»


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 54

''num à-vontade fingido''


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 50

«Ou então faz-me bem um pouco de sujidade cenográfica, que se pegue aos sentidos, para depois facilmente sacudir a roupa e ter a ilusão de me sentir, por dentro, um tanto mais limpo que dantes.»


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 48/9

''lagartas açuladas''

''equívocos de donzelas aluadas''


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 46
«Suspeitei algumas vezes que ela reconhecia, com irritada decepção, que talvez a minha dureza fosse um disfarce, que por debaixo desta crosta enfatuada sangrava a minha tímida adesão aos dramas que me rodeavam.»



Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 38/9
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