«Esse mutismo deixou-a por momentos irresoluta, após o que decidiu dispensar o contraponto das minhas palavras.
- Não tem o direito de me iludir. Nem a mim nem a ninguém.
Esmaguei o cigarro com irritação. Os olhos ainda lacrimejavam.
-Sabe o que está a dizer?
-Sei muito bem. Posso repeti-lo.»
Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 70