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sábado, 9 de março de 2013



«Todos vós, pessoas importantes e ajuizadas,
sujais as calças com medo.» 




Nikos Kazantzaki. Liberdade ou Morte. Estúdios Cor., p. 156

o olho de vidro


«O capitão Elias era também um sobrevivente da revolução de 1821, espécie de torre fendida e coberta de ervas, empoleirada num monte, sem portas nem janelas, com as seteiras em ruínas. As balas tinham-lhe transformado em crivo o corpo atarracado. Falava com voz selvática, tonitruante. Um simples bom-dia bastava para assustar. Certo paxá arrancara-lhe o olho de vidro, o primeiro que apareceu em Creta. Era com esse olho que ele fitava as pessoas que não lhe agradavam. Mas, nas horas solenes, tirava-o, punha-o num copo de água e apresentava-se unóculo perante Paxá ou o Metropolita, para lhes lembrar (diziam) a revolução de 1821. Zarolho nesse dia, encaminhava-se para casa de Metropolita, entre dois outros notáveis e apoiando-se pesadamente à bengala.»

Nikos Kazantzaki. Liberdade ou Morte. Estúdios Cor., p. 148/9

domingo, 27 de janeiro de 2013

 
«Que homem, que porte, que denodo! Nunca uma palavra a mais, nem gabarolices, nem discussões com inferiores. Até perante a morte fica insubmisso. Feliz de quem possui tal inimigo.»



Nikos Kazantzaki. Liberdade ou Morte. Estúdios Cor., p. 24
«Por muito sólido que seja, o corpo do Cretense não pode suportar a sua alma, não pode...Deus fez mal em não nos conceder corpo de aço, a nós Cretenses, para nos ser possível resistir cem, duzentos anos e mais, até à liberdade da nossa ilha.»


Nikos Kazantzaki. Liberdade ou Morte. Estúdios Cor., p. 9
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