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quinta-feira, 20 de março de 2014

"Posso passar todo o dia encostado masturbando-me na contemplação da divina palavra que escreveste, e da coisa que dizes querer fazer com a tua língua"

9 de Dezembro de 1909

James Joyce - Nora Barnacle

“há relação sexual entre eles – refere Lacan -, mas marcada por uma degradação  dum carácter particular: ele evita-a com a mais viva das repugnâncias, é por depreciação  que faz dela uma mulher eleita” (Lacan cit. p. Laurent 1986: 15).
«Que tipo tão desprezível sou! […] Querida Nora, peço-te humildemente perdão. Toma-me novamente nos teus braços. Faz-me digno de ti”


19 de Agosto de 1909
«Creio que estou um pouco louco. […] Num instante vejo-te como uma virgem  e no instante seguinte vejo-te desavergonhada, audaz, desnudada e obscena!"

2 de Setembro de 1909
7 de Setembro de 1909 

 “Estou todo o dia excitado. O amor é um maldito fastio, especialmente quando também está unido à luxúria. É uma provocação terrível pensar que neste momento tu estás à minha espera no outro extremo da Europa enquanto eu estou aqui”

James Joyce <>Nora Barnacle: felação e sodomia

Por favor, escreve-me Nora querida" (29 de Agosto de 1904); "Talvez me possas enviar esta noite quatro linhas para dizer-me que me perdoas por toda a dor que te causei" (10 de Setembro de 1904);
"Se tiveres tempo, escreve-me." (26 de Setembro de 1904);"Nora, escreve-me, em consideração ao meu amor morto" (6 de Agosto de 1909); "Querida, escreve-me e pensa em mim" (22 de Agosto de 1909); "Minha pequena e silenciosa Nora, passaram dias e dias sem uma carta tua" (7 de Setembro de 1909); "Minha querida Nora, desejo ardentemente, com impaciência,ter as tuas respostas a essas obscenas cartas minhas" (3 de Dezembro de 1909); "Oh, estou tão ansioso por receber a tua resposta, querida!"(6 de Dezembro de 1909); "Querida, nem uma carta!" (15 de Dezembro de 1909); "Fiquei surpreso e desiludido por não ter recebido hoje uma carta tua" (23 de Agosto de 1912)
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