«É a partir da apresentação dos seus escritos, expostos ao olhar do mundo, que devemos ajuizar da sua capacidade, mas não dos seus costumes nem da sua pessoa.»
Montaigne. Dos Livros. Trad. Telma Costa. Edição conjunta da Fnac com a Teorema, comemorativa do dia mundial do livro. Lisboa, 1999., p. 42
Mostrar mensagens com a etiqueta Montaigne. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Montaigne. Mostrar todas as mensagens
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
«Os aprendizes (os que não são capazes de uma leitura aprofundada), a esses vi-os enfarinhar a cara, travestir-se e contorcer-se em movimentos e esgares selvagens para nos preparar para o riso.»
Montaigne. Dos Livros. Trad. Telma Costa. Edição conjunta da Fnac com a Teorema, comemorativa do dia mundial do livro. Lisboa, 1999., p. 36
«De cem membros e rostos que cada coisa tem, pego num, só para o largar, ou para o aflorar, por vezes para penetrar nele até ao osso. Dou-lhe um apontamento, não o mais exaustivo mas o mais profundamente que sei. E prefiro sempre captá-los por algum ponto de vista inusitado. Atrever-me-ia a tratar a fundo qualquer matéria, se me conhecesse menos. Semeando aqui uma palavra, ali outra, amostras destacadas da peça, soltas, sem desígnio nem promessa, não cuido tratar bem a questão, nem de me imiscuir nela, sem variar, quando me agrada; e entrego-me à dúvida e à incerteza, e à minha forma mestra, que é a ignorância.»
«Deixemos de tomar para desculpa as qualidades externas das coisas: é a nós que cabe responder por elas. O nosso bem e o nosso mal só a nós os devemos.»
Montaigne. Dos Livros. Trad. Telma Costa. Edição conjunta da Fnac com a Teorema, comemorativa do dia mundial do livro. Lisboa, 1999., p. 16/7
Montaigne: Dos Livros
Pensa que é mais importante aprender a reflectir do que a adquirir e expor conhecimentos, pelo que define a leitura «como uma conversa com homens desaparecidos».
(...)
Percebeu que não há saber sem atenção e paixão; só uma relação pessoal e crítica com os livros produz homens verdadeiramente livres; percebeu que não podemos ler todos os livros e que a relação com o saber é um exercício individual. Exercício de leitura, reflexão e recriação.
cit. Conceição Moreira in Montaigne. Dos Livros. Trad. Telma Costa. Edição conjunta da Fnac com a Teorema, comemorativa do dia mundial do livro. Lisboa, 1999., p. 11/14
(...)
Percebeu que não há saber sem atenção e paixão; só uma relação pessoal e crítica com os livros produz homens verdadeiramente livres; percebeu que não podemos ler todos os livros e que a relação com o saber é um exercício individual. Exercício de leitura, reflexão e recriação.
cit. Conceição Moreira in Montaigne. Dos Livros. Trad. Telma Costa. Edição conjunta da Fnac com a Teorema, comemorativa do dia mundial do livro. Lisboa, 1999., p. 11/14
Etiquetas:
citações,
literatura,
Montaigne
Subscrever:
Mensagens (Atom)