«Não fechem mais caixões, à hora clara
Em que o dia vai alto.
Deixem que a vida seja sempre a Morte.
Deixem que a Morte seja sempre a Vida.
Que uma e outra, de amor, tão confundidas
Nem saibam do mistério que as transporte.
Deixem colar-se horror e podridão
À nossa pele de vivos verticais.
Não nos deixem esquecer as abissais descidas à Paixão.
(...)»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 29
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