domingo, 11 de fevereiro de 2018
«(...)
baixo os olhos
e pousa-se o coração como uma ave
nos laboriosos campos delicados
da cor do mel,
olho mais fundamente
e quase já não vejo outra carícia
que não seja a beleza.
É o silêncio
o que me impregna inteiro esta distância,
de onde as coisas se incorporam
à sua divindade.»
Juan-Gil Albert. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 306/7
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