«Thomas Wartenberg coloca-nos ainda algumas questões relevantes sobre a distinção entre filmar a filosofia e fazer filosofia cinemática. Para o autor, filmes como Rashomon (1950) de Kurosawa, O Sétimo Selo (1957) de Bergman, Crimes e escapadelas (1989) de Woody Allen e The Matrix (1999) dos irmãos Wachowski, não só foram capazes de levantar questões filosóficas como de avançar com respostas. Deste modo, um filme (qualquer um dos citados anteriormente) pode adaptar por imagens ideias ou argumentos relativamente a uma questão (ontológica, política, ética, etc) ou pode ainda adaptar toda a obra de um filósofo conjugando, como num romance, vida e obra (por exemplo, Descartes (1974) de Roberto Rossellini ou Wittgenstein (1993) de Derek Jarman).»
segunda-feira, 28 de março de 2016
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