«É a última probabilidade de terem um corpo e aproveitam-na. (...) São corpos sem mistério, não têm interior – que é que tendes ainda por dentro? São a carcaça de hominídeos. (...) São os despojos de uma grandeza, mesmo pequena, mesmo ao alcance de uma mão proletária. (...) São velhos, querida. (...) Faziam recortes de papel para a eternidade, são três velhas, enchem fronhas de papel, e havia um homem. (...) Era um homem que ainda tinha interior (...)»
Corpus de
“em nome da terra”
de Vergílio Ferreira,
6ª edição, Bertrand, 1994., p. 38
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