sexta-feira, 9 de outubro de 2015
«IRENE Caí-te aos pés e servi-te, Arnold. (Com o punho cerrado na direcção dele:) Mas tu...!Tu...!
RUBEK (na defensiva) Eu nunca te fiz mal, Irene, nunca.
IRENE Fizeste. Feriste-me profundamente.
RUBEK (recua) Eu?
IRENE Sim, tu! Mostrei-me completamente, sem reservas, para que me completasses (docemente:) e tu não me tocaste uma única vez!
RUBEK Irene, não compreendes que muitas e muitas vezes a tua beleza este a pontos de me levar à loucura?»
Henrik Ibsen. Peças escolhidas 1. Quando nós, os mortos, despertamos. Edições Cotovia, Lda, Lisboa, 2006., p. 33/4
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