«Mas o seu coração não experimentava orgulho nem consolação. O seu coração tornara-se um pedaço de carne cheio de sangue e não de reconforto divino, um pedaço de carne que sofria e gritava.
- Senhor - murmurou -, perdoa ao meu coração que grita. Ele não sabe o que quer, o impertinente. Mas como pode sabê-lo, se o infeliz caminha no meio do caos, de cabeça perdida?»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 94
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