DEZ HORAS E MEIA NUMA NOITE DE VERÃO
"Maria vive uma alegria feliz. Atrevem-se, agora. Enquanto a polícia passa, continuam a olhar-se. A expectativa resolve-se por fim, liberta. De todos os pontos do céu, de todas as ruas, daqueles que dormem, ali perto. Bastava-lhe o céu, a ela bastava-lhe o céu para adivinhar que era Rodrigo Paestra.
O horizonte surge por fim lavado. A tempestade lavou-o. Como uma foice, corta o trigo. Um vento frouxo seca as ruas. O tempo amansa, um belo,luminoso dia vai nascer. A noite corre ainda, total. São talvez possíveis soluções para as soluções para as incertezas da consciência. Tudo o leva a crer."
O horizonte surge por fim lavado. A tempestade lavou-o. Como uma foice, corta o trigo. Um vento frouxo seca as ruas. O tempo amansa, um belo,luminoso dia vai nascer. A noite corre ainda, total. São talvez possíveis soluções para as soluções para as incertezas da consciência. Tudo o leva a crer."
-"Dez Horas e Meia Numa Noite de Verão"
- Marguerite Duras
- Marguerite Duras