«Apertava as mãos entre as coxas e não sentia vergonha. Foi ao acordar que senti o peso de uma enorme culpa. Não me sentia à vontade, e pus-me a detestar Halifa e a ter nojo de mim mesma. Descobri que o meu corpo podia sentir outra coisa além do frio e da fome, do calor e do cansaço.»
Tahar Ben Jelloun. De olhos baixos. Tradução de Maria Carlota Álvares da Guerra. Bertrand Editora., p. 31