«Não direi que amava o seu próximo, não; ela sentia prazer em observá-lo. Às vezes acelerava ou complicava a evolução dos pequenos dramas da existência entre os esposos e os amantes, fomentando habilmente os ciúmes de uns e a aproximação de outros, e esse jogo perigoso apaixonava-a muito.
''O amor e a fome governam o mundo'', e a filosofia é a sua desgraça - dizia -. Vive-se para amar; isso é o mais importante da vida.»
Máximo Górki. O Primeiro Amor. Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980, p. 133
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