«Grécia, pátria, dever, na verdade nada querem dizer, mas é por esse nada que vamos morrer voluntariamente.»
Mas porque te escrevo isto? Para te dizer que nada esqueci do que vivemos juntos. Para ter também uma ocasião de exprimir aquilo que nunca, por causa do hábito bom ou mau que adoptámos de nos contermos, me é possível revelar quando estamos juntos.
Agora que não estás na minha frente, que não vês a minha cara e que não corro o risco de parecer ridículo, digo-te que te amo muito.»
Nikos Kazantzaki. O Bom Demónio. Tradução de Fernando Soares. Editora Ulisseia, Lisboa,p. 103
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