«A vida solitária forneceu copioso alimento à sua avareza. Esta paixão, como se sabe, possui um apetite de lobo: quanto mais devora menos se sacia. Os sentimentos humanos, que nele nunca tinham sido muito profundos, foram-se desvanecendo a pouco e pouco. Essa ruína ambulante degradava-se de dia para dia.»
Nikolai Gógol. Almas Mortas. Círculo de Leitores, 1ª Edição, 1977, p. 126
Sem comentários:
Enviar um comentário