segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

«A estrela choveu rosa no coração da tua escuta,
O infinito rolou alvo no teu corpo, da nuca aos rins,
O mar orvalhou ruivo os teus seios de rubro cobre
E o homem sangrou negro no teu flanco sem fim.»




Arthur Rimbaud. O Rapaz Raro. Iluminações e poemas. Tradução de Maria Gabriela Llansol. Relógio D' água, Lisboa, 1998., p. 207

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