«Thaïs
Mas não tens medo de sujar a tua alma nos braços de uma mulher?
ZENOTHEMIS
O corpo pode ceder ao desejo, sem que a alma tenha nada com isso.
Thaïs
Vai-te! Gosto que me amem com o corpo e com a alma. Todos esses filósofos são uns bodes!
Uma a uma as lâmpadas extinguiam-se. Um dia pálido, que penetrava pelas frestas das cortinas, golpeava as fisionomias lívidas e os olhos congestos dos convivas.»
Anatole France. Thaïs. Tradução de Sodre Viana. Irmãos Pongetti Editores, Rio de Janeiro, 2ª ed., p. 126/7
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