quarta-feira, 9 de março de 2011

VELA INCLINADA

 Estala, vira-se o leme, a longa
       verga,
ceifa quase a onda,
        e a barca larga!

Mastro e vela, vê,
lança-se quando
vitoriosa? Quando se
      inclina ao mais profundo.



Illyés Gyula in Antologia da Poesia Húngara. Selecção e tradução de Ernesto Rodrigues. Âncora, Lisboa, 2002., p. 175

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