O corpo morto do herói com devoção e com tristeza Febo levanta-o e leva-o para o rio.
Lava-o do pó e do sangue;
fecha as feridas horríveis, sem deixar
que se veja nenhum traço; aromas
de ambrosia despejada sobre ele; e com esplêndidas
roupagens olímpicas o veste.
A sua pele branqueia; e com um pente de pérolas
penteia os cabelos todos negros.
Seus belos membros aforma e deita.
O Funeral de Sarpèdón
Konstandinos Kavafis. Poemas e prosas. Tradução de Joaquim Manuel Magalhães e Nikos Pratsinis. Relógio D'Água. Lisboa, 1994., p. 91
domingo, 30 de janeiro de 2011
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