«Segundo Sebastiano Vassalli, escritor e estudioso de Campana, a presumida loucura do poeta muito tem a ver com os seus sucessivos ataques de sífilis, uma doença que ele terá contraído já em 1915. Doença inconfessável, naquela altura considerada «vergonhosa» e pela qual nunca foi verdadeiramente tratado. A sífilis destrói-lhe inexoravelmente o sistema nervoso e envenena-lhe o sangue, mas no manicómio preferem curá-lo com repetidos choques eléctricos, tanto que ele, ironicamente, se chama a si mesmo «o homem eléctrico»
Rita Ciotta Neves. Dino Campana, Um Poeta Maldito (seguido da tradução de quatro poemas) .Babilónia n.3 pp. 114
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