«Devo dizer, antes de mais nada, que não sou jurista. Estudei direito, mas não, de todo, o suficiente. Como o leitor sabe, um jurista é alguém que conhece as leis tão profundamente, que é capaz de garantir que elas dizem o oposto daquilo que manifestamente dizem.»
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 55
domingo, 15 de março de 2020
''atentado sangrento´´
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 49
''Quem tem telhados de vidro não pode atirar pedradas.''
Quem tem fragilidades que podem ser alvo de crítica deve evitar criticar os outros
''Campeonato de indecoro''
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 45
''frases chanhestras''
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 38
«Uma coisa é certa: todos os estudos que apontam para o cenário catastrófico de um mundo superlotado parecem esquecer um facto a meu ver importante: boa parte das pessoas que estão vivas são idiotas. E essa idiotia acaba por lhes reduzir bastante a esperança de vida.»
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 35
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 35
''burocratas de Bruxelas''
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 33
cabotino
ca.bo.ti.no
kɐbuˈtinu
Translineação
nome masculino
1.
ator ou comediante itinerante
2.
depreciativo ator ou comediante sem qualidade
adjetivo, nome masculino
figurado, depreciativo que ou indivíduo que procura atrair atenções alardeando as qualidades que, suposta ou realmente, possui; vaidoso, presunçoso
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infopédia,
língua portuguesa
«Na verdade, porém, o 25 de Abril parece agradar a cada vez menos gente. Há autores para quem o salazarismo não foi um fascismo, e outros para quem o 25 de Abril não foi exactamente uma revolução. O que faz com que, aparentemente, na frase «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais», não haja nada que se aproveite. Nem o 25 de Abril foi 25 de Abril, nem o fascismo foi fascismo.»
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 24
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 24
« O escritor Mário de Carvalho costuma advertir para a necessidade de distinguir o povo do populacho, porque o primeiro é um conceito nobre e até mítico, e o segundo é uma massa infame. »
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 23
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 23
''bate-bocas da escola''
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 22
''consumismo acéfalo''
Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 20
sábado, 14 de março de 2020
«Porque quem nunca amou, nunca viveu''
The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.
The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.
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Chavela Vargas,
Costa Rican-born Mexican singer
«Me mata uma dor,
me mata um querer,»
The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.
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Chavela Vargas,
Costa Rican-born Mexican singer
alma ferida
The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.
''E sempre muito desgarrada, muito sofredora. Como se já tivesse nascido com as feridas da vida e da morte.''
The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.
The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.
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Chavela Vargas,
Costa Rican-born Mexican singer
''Solidão...
Os arroios estão secos
Nas ruas há mil ecos
Que te gritam sem cessar
Solidão
Volta já
Volta já
Minha solidão''
Chavela Vargas
Os arroios estão secos
Nas ruas há mil ecos
Que te gritam sem cessar
Solidão
Volta já
Volta já
Minha solidão''
Chavela Vargas
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Chavela Vargas,
Costa Rican-born Mexican singer
segunda-feira, 9 de março de 2020
domingo, 1 de março de 2020
Knocking On Heaven's Door
Mama, take this badge off of me
I can't use it anymore
It's getting dark, too dark to see
I can't use it anymore
It's getting dark, too dark to see
I'm feelin' like I'm knocking on Heaven's door
Knock, knock, knocking on Heaven's door
Knock, knock, knocking on Heaven's door
Knock, knock, knocking on Heaven's door
Knock, knock, knocking on Heaven's door
Mama, put my guns in the ground
I can't shoot them any more
That long black cloud is coming down
I'm feelin' like I'm knocking on Heaven's door
That long black cloud is coming down
I'm feelin' like I'm knocking on Heaven's door
ASSOBIO DA ÂNCORA
trelas nos fitavam com afinco, como se não houvesse outros olhos além dos meus.
Os vaga-lumes não acenderam o guizo. Os bois enviesaram as narinas. O nevoeiro
aquecia o mundo. O bosque dos seios, sem saída. A cintura quebrada, a porta, comigo
dentro. Não controlamos a fúria, baixando o escudo dos dentes. A espuma cobiça os
teus cabelos, as tranças continuam crescendo. A água é mais veloz no corpo da mulher.
Os insectos de grave som corriam no varal dos ouvidos. Os pés sorrateiros, incansáveis,
cavavam o tambor. Arrisquei tudo o que eu não era. O limo folheava os contornos da
nuca. Do quadril ao pescoço, avançavas o fio elástico da foice. As unhas afundavam
a pele ao rumor do osso. Eu cheirava ervas, musgo, urina do mato. Não havia
consciência a sangrar naquele momento. Pálido, pão dormido. O relógio ficou cego
às 23:30.»
Inimigo Rumor. Fabrício Carpinejar. Livros Cotovia., p. 71
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