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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Soneto XXX PARA AS SESSÕES NO SILÊNCIO DA MENTE

Para as sessões no silêncio da mente
Convoco as recordações d'outrora.
Muitas não vêm: plo tempo inutilmente
Gasto, pla antiga dor mais se chora.
Desacostumado de chorar, então,
Choro amigos que a grande noite esconde,
A reprimida dor de uma paixão,
Visões perdidas sabe-se lá onde.
Tanto sofrimento a quanto monta? -
De antigos pesares o rol não finda!
De dor em dor, pago a triste conta,
Como se o não tivesse feito ainda!
            Mas se pensar em ti, querido amigo,
            Adeus às perdas e às penas digo.



William Shakespeare. Antologia de Poesia Anglo-Americana. De Chaucer a Dylan Thomas. Selecção, tradução, prefácio e notas de António Simões. Campo das Letras, 1ª ed., 2002., p 71
«Inocência fecha-lhe os olhos finalmente.»



 Michael Drayton. Antologia de Poesia Anglo-Americana. De Chaucer a Dylan Thomas. Selecção, tradução, prefácio e notas de António Simões. Campo das Letras, 1ª ed., 2002., p 59

quinta-feira, 14 de julho de 2011

(...)


''Selvagem eu sou, embora me julgues branda''.


Thomas Wyatt. Antologia de Poesia Anglo-Americana. De Chaucer a Dylan Thomas. Selecção, tradução, prefácio e notas de António Simões. Campo das Letras, 1ª ed., 2002., p 39
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