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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Porque as mulheres na solidão emurchecem
«Porque as mulheres na solidão emurchecem; os seios começam a pender-lhes, sobre o lábio cresce-lhes o buço e, de noite, ao adormecerem, sentem frio.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 10
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 10
Os seus corpos
«Os seus corpos, as suas almas tinham tomado a cor e a dureza das pedras, que parecia terem-se tornado uma parte deles mesmos; juntos suportavam a chuva, a canícula, a neve, como se tudo fossem homens, como se tudo fossem pedras. Quando um homem e uma mulher se isolavam dos outros, o padre vinha e os casava, não tinham palavras ternas para dizer, nem as conheciam; mudos, uniam os seus corpos sob a manta de rude lã e só pensavam numa coisa: gerar filhos, para lhes transmitirem essas pedras, essas montanhas, e a fome.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 10
Fala Deus
Quem me procura, encontra-me.
Quem me encontra, conhece-me.
Quem me conhece, ama-me.
Amo a quem me ama.
Destruo quem amo.
SIDNA ALI
(Místico muçulmano do séc. IX)
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa
Quem me procura, encontra-me.
Quem me encontra, conhece-me.
Quem me conhece, ama-me.
Amo a quem me ama.
Destruo quem amo.
SIDNA ALI
(Místico muçulmano do séc. IX)
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa
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