«Em 1919, o famoso bailarino Nijinsky era fechado num manicómio. Ao longo de trinta anos a sua loucura foi motivo de experiências dolorosas, algumas de carácter quase torcionário. Um dia olhou para o céu e disse a palavra mãe, e caiu morto. A ordem psíquica, que é um acto de criação no tempo, nem sempre, ou muito raramente, tem sentido para os psiquiatras.»
Agustina Bessa-Luís. Doidos e amantes. 2ª edição, Lisboa Guimarães Editores, 2005., p. 71