Mostrar mensagens com a etiqueta antónio josé forte. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta antónio josé forte. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 16 de março de 2016

''ondas caligráficas''

''letras de fogo na garganta''


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 66
«de lâmpadas sonâmbulas
e árvores de asas de fumo florido
entre clarões de neve»


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 65

''sílabas de soluços''


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 65

«quando as lágrimas da memória
atravessam de súbito o horizonte
para além do cadáver das fronteiras»


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 65

segunda-feira, 14 de março de 2016


«como a flor que se abre na boca dos suicidas
um homem
ferido de morte
vai falar»

António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 63

«no labirinto ardente das insónias»


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 56

«caligrafia de aves sobre o precipício»


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 56

''letras imundas''

«Então tu passas com a lua no peito»


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 50

«Dente por dente:  a boca no coração do sangue: escolher a tempo a nossa morte e amá-la.»


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 35
«Se não temos saúde bastante sejamos pelo menos doentes exemplares.»

António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 35

''Entrar de costas no festival das letras''


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 35
«(...) o vómito nos pulsos por cada noite roubada; nem um minuto para a glória da pele.»


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 35

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

''dói-lhe um sorriso nos lábios''


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 34
(...)

«Pede um cigarro. Fuma.
Labaredas loucas saem-lhe da garganta.
Da bruma
espreita-o uma mulher nua, branca, branca.

Fuma mais. Outra vez.
E atira um braço decepado para a mesa.
Não pensa no fim do mês.
A noite é a sua única certeza.»



António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 33

(...)

«descerão atravessando gargantas
e subirão empurrando palavras
transportando-as ao pescoço como cintos de salvação»

António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 28

«RETRATO DO ARTISTA EM CÃO JOVEM»


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 25

«o cão de circo para os domingos da família»


António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 25

''durante tanta alegria que não era tua»



António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 24
Powered By Blogger