«Debruçada no topo do dique, fitando a corrente, dei-me conta de que, apesar de todos perigos, tudo o que está em movimento é sempre melhor do que aquilo que está em repouso, que a mudança é mais nobre do que a estabilidade, que tudo o que estagna acabará sofrer decomposição, degeneração e transformar-se-á em pó, enquanto aquilo que está em movimento consegue durar eternamente.»
Olga Tokarczuk. Viagens. Tradução Teresa Fernandes Swiatkiewicz. 1ª edição, 2019, Cavalo de Ferro., p. 9

