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quinta-feira, 21 de abril de 2011

«Tu estás a matar-me, peixe, pensou o velho. Mas tens todo o direito. Nunca vi uma coisa maior, ou mais bela, ou mais serena ou mais nobre do que tu, meu irmão. Vem e mata-me. Não quero saber qual de nós mata».

Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956. p.98
«Peixe! - disse o velho. - Peixe! Seja como for, tu vais morrer. Precisas também de me matar?»

Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956. p.98
«Mas preciso dele bem perto, perto, perto, pensou. Não devo apontar à cabeça. Preciso de acertar no coração.»


Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956. p.96
«Tenho de manter-lhe a dor no grau em que está, pensou. A minha não importa. A minha domino eu. Mas a dele pode enlouquecê-lo.»


Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956. p.93

terça-feira, 19 de abril de 2011

«-Também o peixe é meu amigo - disse em voz alta. Nunca vi nem ouvi falar de um peixe
assim. Mas tenho de o matar. Agrada-me pensar que não temos de matar as estrelas.»


Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956. p.80/1
«Peixe! - disse a meia voz. - Hei-de ficar contigo até morrer.                                (p.58)


«Peixe - disse. - Amo-te e respeito-te muito. Mas hei-de matar-te, antes do          (p.60)
dia acabar.»




Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956.
«Tinha escolhido permanecer nas águas fundas e sombrias, fora dos laços, das traições, dos engodos. E eu escolhi ir até lá ao encontro precisamente dele. Precisamente dele e de ninguém mais. E agora estamos unidos, e têmo-lo estado, desde o meio-dia.E ninguém pode ajudar-nos, a qualquer de nós».
«Talvez eu não devesse ser pescador, pensou. Mas foi para o que nasci.Não devo esquecer-me de comer a «tuna», antes de aclarar».


Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956, p. 56

segunda-feira, 18 de abril de 2011

«Ninguém devia estar só na velhice, pensou. Mas é inevitável.»


Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956, p. 54

« (...), e fez por não pensar, aguentar apenas.»

Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956, p. 52
«Come, de maneira a que o bico do anzol se te espete no coração e te mate, pensou. Vem para cima sossegado, que eu meto-te o arpão. Muito bem. já acabaste? Estiveste à mesa o tempo que quiseste?»



Ernest Hemingway. O Velho e o Mar. Tradução e prefácio de Jorge de Sena. Ilustrações de Bernardo Marques. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1956, p. 50
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