Mostrar mensagens com a etiqueta Muito barulho por nada. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Muito barulho por nada. Mostrar todas as mensagens

domingo, 19 de julho de 2015

«(...) quando nos toca a felicidade não encontramos palavras para expressá-la.»

William Shakespeare. Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 59
«BEATRIZ  O Conde não está nem triste, nem doente, nem alegre, nem de saúde; considerai-o polido, polido como uma laranja de cuja cor ciumenta ele participa.»


William Shakespeare.
 Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 59

quinta-feira, 16 de julho de 2015



«BENEDITO   Oh, ela é que me maltratou para além de todos os limites; um carvalho a que  unicamente restasse uma só folha verde ter-lhe-ia respondido: até a minha máscara já começa a ter vida e a enfurecer-se contra ela. Não pensando que era eu a pessoa com quem falava, disse-me que eu era o bobo do príncipe, que era mais aborrecido que um dia de degelo. Ela juntava gracejo com tanta facilidade, que eu parecia um boneco que serve de alvo, tendo todo um exército a atirar contra mim. A sua fala é um punhal e cada uma das suas palavras é uma facada: se tivesse o hálito tão terrível como o final das suas frases, não haveria ser vivo perto dela, infectaria até a estrela polar. Não quereria casar com ela ainda que me trouxesse em dote quando Adão possuía antes do seu pecado. Ao próprio Hércules faria ela dar voltas ao espeto e quebrar-lhe-ia a maça para alimentar a fogueira. Não me faleis nela, vereis como é a infernal Atéa vestida a rigor. Quisera Deus que algum letrado a conjurasse pois enquanto ela andar por aqui, tão tranquilo pode um homem viver no inferno como num santuário e as pessoas pecarão  de propósito para ir para lá; tanta a inquietação, a perturbação como o horror a acompanham.»



William Shakespeare. Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 57
«A amizade é constante em tudo
Menos nos assuntos do amor:
Cada coração fala a sua própria língua;
Que cada olhar se entenda por si
E não confie;  (...)»


William Shakespeare. Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 54
«D. PEDRO    Falai baixo, se falais de amor.»

William Shakespeare. Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 50
«Não será uma desgraça para uma mulher ver-se sempre dominada por um pedaço de pó endurecido e ter de prestar contas dos seus actos a um insolente punhado de barro?»

William Shakespeare. Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 49
'A uma vaca má, Deus dá cornos pequenos, mas a uma muito má, não dá nenhuns.'


William Shakespeare. Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 48

Se eu tivesse a boca livre, morderia

«Se eu tivesse a boca livre, morderia; se tivesse a minha liberdade, procederia como quisesse; mas, como isso não acontece, deixem-me ser como sou e não pretendam transformar-me.»


William Shakespeare. Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 44
«BENEDITO   Não zombeis de mim, não zombeis de mim. O vosso discurso está, aqui e além, apenas ornado de fragmentos, mal ligados entre si. Antes de vos rirdes das antigas fórmulas, examinai a vossa consciência; e com esta vos deixo.»


William Shakespeare. Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 40

«(...) tudo o que posso dizer em seu favor é que, se ela fosse diferente do que é, não seria bela, e que sendo como é, não me agrada.»


William Shakespeare. Muito Barulho Por Nada. Introdução, tradução e notas por Maria João Pires, Campo das Letras, Porto, 1ª edição 2003., p. 36
Powered By Blogger