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domingo, 15 de março de 2015


«-As máquinas são os braços, as pernas, o pensamento do homem. Satisfazem-no até sexualmente»

«Deixamos de sentir fome, é verdade, mas continuamos a tê-la»


 Miguel BarbosaO Tecni-Homem. Editorial Futura, Lisboa, 1974., p. 16

''riso amargo, pungente''

«Pior que matarem-te foi terem-te roubado a esperança.»

Miguel BarbosaO Tecni-Homem. Editorial Futura, Lisboa, 1974., p. 16

«Por momentos somos levados a suspeitar que Miguel Barbosa é orientado por um sentido de fatalismo ontológico como se, à semelhança dos heróis das tragédias gregas, às personagens fosse inútil a luta. E resta-lhes não o riso mas a acção que parece destinada a provocá-lo. É um teatro incómodo porque, se aponta problemas existenciais e não lhes dá solução, também não deixa adivinhar uma estrutura ética, social, estética, interior ao drama, substantiva à acção que sugira a esperança.»


Isabel Clemente

in Miguel BarbosaOs Carnívoros. Editorial Futura, Lisboa, 1974., p. 16

''consciência da humilhação''

«A fome inexplicável, por exemplo. A fome que não tem sentido apreensível, justificável:
«De que espécie é a tua fome? É uma fome assim...muito grande?
-É fome, fome...Só fome.
-Porque não dormes de barriga para baixo? Devias dormir de barriga para baixo...»



Miguel Barbosa. Os Carnívoros. Editorial Futura, Lisboa, 1974., p. 14
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