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sexta-feira, 25 de março de 2016

“Não há paixão mais egoísta do que a luxúria.” Marquês de Sade

domingo, 13 de fevereiro de 2011

«O império da beleza inspira respeito e até o celerado mais corrompido lhe presta, apesar de tudo, uma espécie de culto que não infringe sem sentir remorsos.»


Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p. 93

sábado, 12 de fevereiro de 2011

«Mas eu não conhecia o coração que procurava enternecer.»


Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p. 44
«Todos os dias, a todos os minutos, tereis diante dos olhos essa mãe terna a que a vossa mão bárbara terá lançado no túmulo, ouvireis a sua voz queixosa pronunciar mais uma vez o doce nome que foi o encanto da vossa infância...Ela aparecer-vos-á nas nossas vigílias, perseguir-vos-á nos vossos sonhos, abrirá com as suas mãos ensanguentadas todas as feridas que lhe tiverdes causado. Deste então, nunca mais tereis um momento de sossego na Terra, todos os vossos prazeres serão envenenados, todas as vossas ideias se perturbarão, e a mão celeste, cujo poder ignorais, vingará os dias que tiverdes destruído, deteriorará todos os vossos, e sem que tenhais fruído o resultado da vossa malvadez perecereis do remorso mortal de terdes ousado pô-la em prática.»




Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p. 44
«O momento do despertar é o mais fatal para os infortunados.»


Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p. 30
«Todas as vezes que cortava pão, punha-se um cestinho por baixo para recolher o que caía e a que se juntava cuidadosamente as migalhas das refeições. Aos domingos tudo isso era frito com um pouco de manteiga rançosa e constituía o banquete desse dia de descanso.»



Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p. 22
«(...) A virtude que tanto alardeais não serve para nada deste mundo e por muito que a exibais ninguém vos dará um copo de água por ela. As pessoas que como nós se prestam a dar esmola, uma das coisas que fazemos menos e que mais nos repugna, querem ser recompensadas pelo dinheiro que tiram do bolso.»


Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p. 16
«Quanto mais empobrecia mais me desprezavam; quanto mais precisava de auxílio menos esperança tinha de o obter ou mais propostas indignas e ingnominiosas me faziam.»



Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p. 16

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

«O caminho foi espinhoso, ninguém duvida com certeza, pois é através da mais humilhante e dura aprendizagem que tais raparigas triunfam na vida. A que hoje se deita no leito de um príncipe talvez ainda tenha no corpo as marcas humilhantes da brutalidade dos libertinos depravados em cujas mãos a lançaram a sua estreia, a sua juventude e a sua inexperiência.»


Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p.9/10
« (...) Vim pedir-vos os conselhos de que a minha juventude e a minha infelicidade necessitam e vós quereis que os pague com um crime...»


Justine


Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p.9
« (...), acontece infelizmente que devido à perversidade alheia só se nos deparam espinhos, enquanto os maus só colhem rodas, que admira que pessoas privadas de um fundo de virtude tão grande que lhes permite colocarem-se acima das reflexões resultantes de tão tristes circunstâncias pensem que mais vale abandonarem-se à torrente do que resistir-lhe e digam que a virtude, por muito bela que seja, quando infelizmente é demasiado fraca para lutar contra o vício se transforma no pior partido que se pode tomar e que num século inteiramente corrompido o mais seguro é proceder como os outros? Um pouco mais instruídos, se quisermos, e abusando das luzes adquiridas, não dirão como o anjo Jesrad, de Zadig, que não há mal donde não provenha bem?»



Marquês de Sade. Justine ou Os Infortúnios da Virtude. Tradução de Adelino dos Santos Rodrigues. Livros de bolso Europa-América, 2003., p.5
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