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sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Lúcia

Porque, Lúcia, me desprezas e rejeitas?
Nunca, lembro, a rapariga alguma
(assim vivo, e passo bem) houve que eu não contentasse;
se, porventura, recusas acreditar,
posso provar-to com testemunhos de peso.


Janus Pannonius na Antologia da Poesia Húngara. Selecção e tradução de Ernesto Rodrigues. Âncora, Lisboa, 2002., p.31

A AGAPITO

Envia-me, Agapito, os teus livros;
envia, digo; não serei crítico, mas leitor.


Janus Pannonius in Antologia da poesia húngara. Selecção e tradução Ernesto Rodrigues. Âncora Rodrigues, Lisboa, 2002 ., p. 28

Da Arte

A arte deu-me vigor; atinge-se a perfeição das coisas,
quando a força no engenho se apoia.

Janus Pannonius (1434-1472) in Antologia da poesia húngara. Selecção e tradução Ernesto Rodrigues. Âncora Rodrigues, Lisboa, 2002
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