« Nova Iorque vista da ponte de Queensboro é sempre a visão virgem da cidade, com a sua primeira promessa desvairada de todo o mistério e de toda a beleza do mundo.»
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 82
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
«- Veio então a guerra, meu velho. Foi um grande alívio, e eu fiz todo o possível por morrer, mas até parece que havia um feitiço a proteger-me.»
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 80
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 80
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«(...) os cigarros acesos descreviam trajectórias de gestos ininteligíveis.»
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 74
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smoking in bed
Entendia-nos só até onde a nossa pessoa desejaria ser entendida
«Sorriu compreensivamente - não, muito mais do que isso. Era um destes raros sorrisos que trazem consigo uma espécie de confiança, como só os encontramos quatro ou cinco vezes na vida. Encarava por um instante - ou parecia encarar - todo o mundo exterior, e depois concentrava-se em nós com um preconceito irresistível a nosso favor. Entendia-nos só até onde a nossa pessoa desejaria ser entendida, acreditava em nós como gostaríamos de acreditar em nós próprios e assegurava-nos ter a nosso respeito, precisamente, a impressão que desejaríamos causar aos outros, nos nossos melhores momentos.»
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 66
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aposto que já matou alguém!
« - Um tipo que faz uma coisa destas tem o seu quê de esquisito - disse a outra pequena com ardor. - Ele não quer ter complicações com ninguém.
- Quem é que não quer? - perguntei.
- O Gatsby. Já alguém me disse...
As duas pequenas e a Jordan juntaram as cabeças em confidência:
- Alguém me disse que ele, segundo parece, matou em tempos um homem.
Um arrepio atravessou-nos. Os três Srs. Entre-Dentes inclinaram-se a escutar avidamente.
- Eu acho que não é bem isso - aduziu Lucille com cepticismo -, mas sim que ele foi espião da Alemanha durante a guerra.
Um dos homens acenou a confirmar:
-Ouvi dizer mesmo a um sujeito que o conhece bem, foram criados juntos na Alemanha - disse, com positiva convicção.
- Oh, não, não podia ser! - disse a primeira pequena. - Ele esteve no exército americano durante a guerra! - E como a nossa credulidade se polarizasse nela, continuou com fogosidade:
- Olhem-no bem quando ele não notar que o estão a observar: aposto que já matou alguém!»
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 63
- Quem é que não quer? - perguntei.
- O Gatsby. Já alguém me disse...
As duas pequenas e a Jordan juntaram as cabeças em confidência:
- Alguém me disse que ele, segundo parece, matou em tempos um homem.
Um arrepio atravessou-nos. Os três Srs. Entre-Dentes inclinaram-se a escutar avidamente.
- Eu acho que não é bem isso - aduziu Lucille com cepticismo -, mas sim que ele foi espião da Alemanha durante a guerra.
Um dos homens acenou a confirmar:
-Ouvi dizer mesmo a um sujeito que o conhece bem, foram criados juntos na Alemanha - disse, com positiva convicção.
- Oh, não, não podia ser! - disse a primeira pequena. - Ele esteve no exército americano durante a guerra! - E como a nossa credulidade se polarizasse nela, continuou com fogosidade:
- Olhem-no bem quando ele não notar que o estão a observar: aposto que já matou alguém!»
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 63
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domingo, 10 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
« Em 1932, em La Paix (que nome!), solitário, travava luta com as memórias, a loucura de Zelda, o demónio da consciência, o álcool, a insónia: « Sou um fantasma, agora, a ouvir soar as quatro da manhã...»
Prefácio. José Rodrigues Miguéis
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 18
Hemingway e Fitzgerald
«Ambos souberam perdoar mutuamente muita coisa desagradável, Hemingway aconselhava-o, tentou salvá-lo de si próprio. Scott perguntaria sempre: « Que pensa o Ernest? Que acha ele?»
Prefácio. José Rodrigues Miguéis
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 15.
Prefácio. José Rodrigues Miguéis
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 15.
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Zelda e Fitzgerald
« (...) Havia entre eles uma rivalidade latente e destrutiva, por vezes manifesta, querelas violentas, logo afogadas em álcool e desmandos imaginosos. Zelda tinha talentos e aspirações próprias. Ele tinha ciúmes por amor dela, ela, porque ele era o leão das salas. Amavam-se e magoavam-se absurdamente.»
Prefácio. José Rodrigues Miguéis
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 13.
Prefácio. José Rodrigues Miguéis
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 13.
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