«Sorriu compreensivamente - não, muito mais do que isso. Era um destes raros sorrisos que trazem consigo uma espécie de confiança, como só os encontramos quatro ou cinco vezes na vida. Encarava por um instante - ou parecia encarar - todo o mundo exterior, e depois concentrava-se em nós com um preconceito irresistível a nosso favor. Entendia-nos só até onde a nossa pessoa desejaria ser entendida, acreditava em nós como gostaríamos de acreditar em nós próprios e assegurava-nos ter a nosso respeito, precisamente, a impressão que desejaríamos causar aos outros, nos nossos melhores momentos.»
F. Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby. Prefácio e tradução de José Rodrigues Miguéis, 2.ª edição, Lisboa, 1986, p. 66
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