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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

« (...) bebo para me obrigar a pensar melhor, para ir ao âmago do que leio, porque o que leio, leio não por diversão, ou para matar o tempo, ou para adormecer; eu, que vivo numa terra que sabe ler e escrever há quinze geracões, bebo para que a leitura me impeça de cair num sono eterno, me cause delirium tremens, porque compartilho com Hegel o ponto de vista de que um homem de coração nobre ainda não é um nobre, nem um criminoso é um assassino. Se eu soubesse escrever, escreveria um livro sobre as maiores alegrias e tristezas do homem.»




Bohumil Hrabal.Uma solidão ruidosa. Tradução de Bruno Gomide feita a partir da edição inglesa (Too loud a solitude). Companhia das letras, 2010
«(...) os inquisidores queimam livros em vão.»


Bohumil Hrabal.Uma solidão ruidosa. Tradução de Bruno Gomide feita a partir da edição inglesa (Too loud a solitude). Companhia das letras, 2010
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