«(...), dormir à la belle étoile, maneira lírica que têm os franceses de dizer relento, palavra, esta portuguesa, também imprópria, pois relento não é senão uma humidade noturna, um orvalho, uma cacimba, ninharias meteorológicas se as comparamos com este nevão dos alpes que bem terá justificado a designação de manto alvinitente, leito acaso mortal.»
José Saramago. A Viagem do Elefante. Porto Editora. 2014., p. 179
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