«Na pornografia, todos os corpos se assemelham. E decompõem-se também em partes corporais idênticas. Despojado de toda a linguagem, o corpo fica reduzido ao sexual, que não conhece outra diferença que não a sexual. O corpo pornográfico deixou de ser cenário, '' teatro sumptuoso'', ''a fabulosa superfície de inscrição dos sonhos e das divindades''. Nada narra. Não seduz. A pornografia leva a efeito uma eliminação na narrativização e da expressão linguística, já não apenas do corpo, mas da comunicação em geral.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 15/6
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