domingo, 11 de abril de 2021

Ravensbrück: A história do campo de concentração nazista para mulheres | Sarah Helm



''Ravensbrück: a história do campo de concentração nazista para mulheres é um relato incrível do que uma sobrevivente chamou de “heroísmo, tenacidade sobre-humana e excepcional força de vontade de sobreviver”. Em uma manhã de maio de 1939, oitocentas mulheres - donas de casa, médicas, cantoras de ópera, políticas, prostitutas - foram postas em marcha pelas florestas, a 80 quilômetros ao norte de Berlim. Chicoteando e chutando-as estavam inúmeras guardas alemãs. A destinação era um campo de concentração especificamente feminino concebido por Heinrich Himmler, arquiteto primário do genocídio nazista. No fim da guerra, 130 mil mulheres de mais de vinte países europeus foram prisioneiras lá, incluindo nomes proeminentes como a sobrinha do general De Gaulle e a irmã do prefeito de Nova York durante a guerra.Poucas daquelas mulheres eram judias. Originalmente, Ravensbrück era um local destinado às marginais, ciganas, inimigas políticas, resistentes estrangeiras, doentes, deficientes e “loucas” - mulheres classificadas como “inferiores”, e que, segundo os nazistas, deveriam ser extirpadas da sociedade.Ao longo de mais de seis anos, as prisioneiras foram submetidas a espancamentos, tortura, trabalho escravo, fome, experimentos médicos e execuções aleatórias. Nos meses finais da guerra, Ravensbrück tornou-se um campo de extermínio; em 1945, entre 30 e 50 mil mulheres tinham sido assassinadas lá. Por décadas, essa história ficou escondida por trás da cortina de ferro, e até hoje é pouco conhecida. Usando testemunhos desenterrados desde o fim da Guerra Fria e entrevistas com sobreviventes que nunca antes haviam falado, Sarah Helm foi ao coração do campo, demonstrando, com minuciosos detalhes, o quão fácil e rapidamente o terror evoluiu.Inspirador, arrepiante e profundamente comovedor, o livro Ravensbrück: a história do campo de concentração nazista para mulheres é um trabalho revolucionário de investigação histórica. Lembra-nos da capacidade do ser humano tanto para a crueldade bestial quanto para a coragem e resistência contra todas as possibilidades.''
 

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