domingo, 9 de junho de 2019

''Em a Paisagem (BAUDELAIRE, 2012, p. 305), ao descrever o cenário urbano, a voz poética nos permite fitar a Paris de então: a quietude das igrejas e a suavidade dos campanários contrastam com a correria dos operários absortos no trabalho braçal na fábrica:

«Quero, para compor os meus castos monólogos, / Deitar-me ao pé do céu, assim como os astrólogos, / E, junto aos campanários, escutar sonhando / Solenes cânticos que o vento vai levando. / As mãos sob meu queixo, só, na água-furtada, / Verei a fábrica em azáfama engolfada.»''

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