domingo, 28 de outubro de 2018

«Ainda não falámos de O Arquipélago da Insónia (2008).
Não me lembro nada disso. Trata de quê?

Vou-lhe ler uma frase: “Começamos por uma casa, pelo sentimento, uma força em exercício, um poder que vem de há muito tempo, quando essa casa era igual mas era uma herdade, um latifúndio, quando nada faltava — a família, as empregadas na cozinha, o feitor, os campos, a vila ao fundo, e a voz do avô a comandar o mundo. Agora há fotografias no Alentejo em vez de pessoas.”

É bom!

Não se lembrava?
Não.

J.L. — É uma frase muito antuniana.»

Excerto da Entrevista, António Lobo Antunes no Ípsilon, Jornal Público

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