Esquecemos a sombra que movíamos
e a em que, movendo-nos, era
madrugar desde o princípio
de sermos fonte duma fonte velha.
E madrugar a sombra dessa fonte
da nossa sombra esquecida madrugava,
acendendo-se espelho fundo e onde
o espelho se esquecesse, e a madrugada.
Fernando Echevarria. A base e o timbre. Círculo de Poesia, Moraes Editores., p. 55
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário