«Se achasse o sono, o sono seria uma rapariga. Nas duas últimas noites, ao caminhar ou correr pela região deserta, tinha sonhado com aquele encontro. «Deita-te», diria ela, e dar-lhe-ia do seu vestido para ele se deitar, estendendo-se ao seu lado. Tinha ele sonhado, e as vergônteas sob os pés fugitivos feito um ruído como o roçagar do vestido dela, quando o inimigo gritou nos campos.»
Dylan Thomas. Uma Visão do Mar e outros contos. Tradução de Nuno Vidal, 2ª edição,Vega, Lisboa, p. 45