em suas muralhas
a rosa fecha o olhar delas
se despenha. a elas
sobe.
a rosa fecha o olhar delas
se despenha. a elas
sobe.
como se quisesse atingir um sol
que intermitente,
centro de si mesma, se
deslocasse. -
a rosa contra/diz-se,
e ele ama-te.
que intermitente,
centro de si mesma, se
deslocasse. -
a rosa contra/diz-se,
e ele ama-te.
Manuel Gusmão. Dois sóis, A rosa. A arquitectura do mundo. Editorial Caminho, Lisboa, 2ª Edição, 1990., p. 103