domingo, 11 de agosto de 2013

em suas muralhas
a rosa fecha o olhar delas
se despenha. a elas
sobe.
 
como se quisesse atingir um sol
que intermitente,
centro de si mesma, se
deslocasse. -
a rosa contra/diz-se,
e ele ama-te.
 
 
 
Manuel Gusmão. Dois sóis, A rosa. A arquitectura do mundo. Editorial Caminho, Lisboa,  2ª Edição, 1990., p. 103
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