«Vivi assim dez anos, sem me dar conta de como passaram. Foram-se como um sonho. Que são dez anos? Pergunta a qualquer homem de idade se reparou em como foi a sua vida e dir-te-á que não se apercebeu de nada. O passado é como essa estepe longínqua, envolta em nevoeiro.»
Mikhaíl Chólokhov. O Destino de um Homem. Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980, p. 360
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