«Sim. Eu sei que ao cair da tarde, quando, entre verdilhões e flores de laranjeira, chego, lento e pensativo, pelo laranjal solitário, ao pinheiro que embala a tua morte, tu, Platero, feliz no teu prado de rosas eternas, me vês deter-me junto aos lírios amarelos que o teu coração decomposto fez brotar.»
Juan Ramón Jiménez. Platero E Eu. Tradução de Luís Lima Barreto. Edições Cotovia, Lisboa, 2007, p.177
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