«Ao pé, hipocritamente de joelhos e mãos em cruz, o gato familiar finge que dorme, mas pela fresta subtilíssima das pálpebras com despeito sádico vê sarabandear os pardais dos telhados que andam a dizer uns aos outros com certo alvoroço onde se pode molhar o bico.»
Aquilino Ribeiro. O Arcanjo Negro. Livraria Bertrand, 1960., p. 204/5
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