segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Subindo à torre da muralha de Hebei

Na aldeia, sobre a falésia de Fu,
        o pavilhão dos viajantes, entre bruma e nuvens.
Do alto da muralha, contemplo o sol poente,
        o rio distante espelha as montanhas verdes.
Nas águas, uma luz brilha em barca solitária,
        anoitece, pescadores e aves, de regresso.
Adormecem os espaços do céu e da terra
        e meu coração em paz, como o grande rio.




Clássicos Chineses. Poemas de Wang Wei. Tradução, prefácio e notas de António Graça de Abreu. Instituto Cultural de Macau, 1993, p. 47

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